...fazia tempo...e que tempo...
Deixei de me sentir pressionado pela escrita neste espaço, quero com isto dizer que, hoje, não queria escrever, até porque pouco mais há a dizer (deixa lá de te contradizer Tiago, se não quisesses escrever não estavas agora aqui!)...blá, blá, blá...
Enfim - até estou gago e sem saber por onde começar - sem querer colocar disponível a errância da minha privacidade, mas subentendendo que o que aqui vou transcrever, por palavras, faz parte da minha viagem, não posso por isso, em meu entender, deixar de o referir. Trata-se apenas de um pouco daquilo que considerei um dos momentos mais marcantes neste percurso sinuoso, mas único, de 3 meses e 10 dias de viagens (não querendo parecer redutor, houve muitos outros!).
Como o sol, também os seus cabelos brilhavam.
Tavira, apesar de uma terra portuguesa, na região mais visitada pelos portugueses e estrangeiros na época de verão, região fustigada por uma imensa enchente no período do calor e esquecida durante o inverno, o outono e a primavera, deve ter alguma coisa de especial - como dizia o Cedric da Pousada da Juventude de Tavira.
Conto-vos a história das minhas últimas duas noites em Tavira (de 14 para 15 de Julho e de 15 para 16 de Julho de 2009).
Já tinha dado conta de que o sol havia entrado pela porta, passado pelo átrio e deambulado pelos corredores da Pousada. Contudo, há coisas para as quais sou hesitante, ou seja, tímido. Não tendo nascido programado com uma parte importante daquilo que é o trilhar terrenos para além de mim...não foi preciso, de forma espontânea, Tavira chamou-me e as coisas sucederam-se.
De um inglês norte americano, de uma simplicidade e cativação únicas, de uma ressaca de casos atrás de casos pouco e muito mal sucedidos - admito - tudo me correu bem. Eu estava na cozinha de alberguista sozinho, a conversa acabou por fluir, eu tinha a tenda, tudo parecia, mesmo sendo sem querer ou sem ter sofrido qualquer delapidação prévia, estar a encaminhar-se e a percorrer de forma perfeita os contornos sinuosos, mas primoroso das suas curvas...foi a minha última e óptima companhia.
Tenho de agradecer eufemisticamente à cozinha de alberguista de uma pousada da juventude portuguesa, à minha programação que naquela noite estava lá, à minha tenda, ao parque de campismo da ilha de Tavira, ao barco que serve como meio de transporte, ao oceano atlântico, ao Rio Gilão, à noite de Tavira, às estrelas, à lua...e à...
...luz do sol emanada pelos seus cabelos. Aqui lhe presto a minha homenagem.
(Chega de eufemismos...)
Deixei de me sentir pressionado pela escrita neste espaço, quero com isto dizer que, hoje, não queria escrever, até porque pouco mais há a dizer (deixa lá de te contradizer Tiago, se não quisesses escrever não estavas agora aqui!)...blá, blá, blá...
Enfim - até estou gago e sem saber por onde começar - sem querer colocar disponível a errância da minha privacidade, mas subentendendo que o que aqui vou transcrever, por palavras, faz parte da minha viagem, não posso por isso, em meu entender, deixar de o referir. Trata-se apenas de um pouco daquilo que considerei um dos momentos mais marcantes neste percurso sinuoso, mas único, de 3 meses e 10 dias de viagens (não querendo parecer redutor, houve muitos outros!).
Como o sol, também os seus cabelos brilhavam.
Tavira, apesar de uma terra portuguesa, na região mais visitada pelos portugueses e estrangeiros na época de verão, região fustigada por uma imensa enchente no período do calor e esquecida durante o inverno, o outono e a primavera, deve ter alguma coisa de especial - como dizia o Cedric da Pousada da Juventude de Tavira.
Conto-vos a história das minhas últimas duas noites em Tavira (de 14 para 15 de Julho e de 15 para 16 de Julho de 2009).
Já tinha dado conta de que o sol havia entrado pela porta, passado pelo átrio e deambulado pelos corredores da Pousada. Contudo, há coisas para as quais sou hesitante, ou seja, tímido. Não tendo nascido programado com uma parte importante daquilo que é o trilhar terrenos para além de mim...não foi preciso, de forma espontânea, Tavira chamou-me e as coisas sucederam-se.
De um inglês norte americano, de uma simplicidade e cativação únicas, de uma ressaca de casos atrás de casos pouco e muito mal sucedidos - admito - tudo me correu bem. Eu estava na cozinha de alberguista sozinho, a conversa acabou por fluir, eu tinha a tenda, tudo parecia, mesmo sendo sem querer ou sem ter sofrido qualquer delapidação prévia, estar a encaminhar-se e a percorrer de forma perfeita os contornos sinuosos, mas primoroso das suas curvas...foi a minha última e óptima companhia.
Tenho de agradecer eufemisticamente à cozinha de alberguista de uma pousada da juventude portuguesa, à minha programação que naquela noite estava lá, à minha tenda, ao parque de campismo da ilha de Tavira, ao barco que serve como meio de transporte, ao oceano atlântico, ao Rio Gilão, à noite de Tavira, às estrelas, à lua...e à...
...luz do sol emanada pelos seus cabelos. Aqui lhe presto a minha homenagem.
(Chega de eufemismos...)
Enjoy your Trip Emily
Tiago Maria d'Aubigné
2 comentários:
Boas Tiago!! Aqui fala o doido pela Ilha de Tavira, que sempre dirá: "Pede, e a Ilha de Tavira concede!".
Acho que com tal frase, deverás chegar a saber quem eu sou rofl.
Só uma coisita que reparei... "O" americano de quem tu falas, deveria ser tratado em termos femininos... pois ela pareceu-me boa "rapariga" :p.
Fica bem, e muito agradecido por me tornares famoso!
Boas rapaz,
É claro que sei quem és! Como poderia não saber?
Sou obrigado a desmistificar esse pequeno mal entendido (a que o Vicente já me tinha chamado a atenção e por alguma razão não mudei o texto!).
Passo a explicar: quando me refiro "de um inglês norte americano" não me refiro ao sexo ou ao género, mas à língua inglesa, que tem vários sotaques por esse mundo fora, de entre os muitos países que o falam.
Como poderás também perceber escrevo sempre recorrendo ao eufemismo, logo no final despeço-me da Emily, parece-me que Emily não é nome do género a que vocês subentendem referir-se esse trecho do texto.
E por fim a Emily, sem sombra de dúvidas, era uma rapariga muito simpática e querida, muito mesmo...o sol dos meus dois últimos dias por Tavira..."sem palavras para descrever".
Fica o abraço e a vontade de continuar disponível para, se surgir, trabalhar convosco aí em baixo.
Grande Abraço
TMA
Enviar um comentário