Grandes rivais de descobertas, histórias de marinheiros, de barcas e caravelas que chegavam ou não, trazendo novidades e especiarias, ou não, de tão rivais que foram, ou são, tiveram a veleidade de dividir o mundo em dois. Eis o paralelo com que reflecte a minha mais recente passagem…
No ponto mais extremo do sudeste português e, do lado de lá, no ponto mais extremo do sudoeste espanhol encontram-se as palavras que designam outra cidade portuguesa - Vila Real de Santo António, uma vez mais.
Uma tarde quente de verão esperava-me…
Chegado ao local de recolhimento ouço falar inglês, pergunto-me serão ingleses ou inglesas, ou não? Tentarei, se o vento me deixar, descobrir qual a nacionalidade e história daqueles que me rodeiam. Manuela, Vera, Cedric, Ticha, Iona, Heliana, Vicente são alguns deles, entre portugueses, brasileiros que vivem na Alemanha ou que trabalham em Portugal, Suecas e Eslovenas, malta porreira que o meu eremitismo errante me leva a conhecer.
Por vezes canso-me de me sentir só, mas depois, insurgem-se assim, algumas das noites, de lua cheia, mais loucas e extenuantes da minha vida e dos últimos anos.
O comboio continua a transportar-me! O eremitismo continua a existir, com pena do autor e a falta de horas de sono, essas, não incomodam...
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