tag:blogger.com,1999:blog-75373138077371405992024-03-21T12:11:11.749+00:00pedalar para além: PORTUGAL PROFUNDO E O MUNDOAubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.comBlogger301125tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-45396255607107496842009-12-25T21:18:00.002+00:002009-12-25T21:20:41.718+00:00SÃO OS MEUS VOTOS...<span style="font-family:verdana;">...de feliz Natal e um próspero Ano Novo de 2010 para todos vocês.</span>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-89511680600503971902009-11-27T17:31:00.004+00:002009-11-28T02:00:34.900+00:00A RESPOSTA QUE SE IMPÕE...<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">...aqui fica, faz 5 meses que comecei a trabalhar, que recuperei, de forma diferente, o ritmo que todos os dias nos leva a acordar, preparar-mo-nos e...bora lá "roda viva" do dia-a-dia.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Porquê diferente? Porque sempre gostei da ideia de experimentar profissões diferentes, porque sempre imaginei preparar-me para qualquer eventualidade, porque gostava, caso houvesse um momento menos bom, estar preparado para lidar com ele, porque, simplesmente, quis aprender.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Então, sabendo eu, que um amigo de longa data, iria dar início a uma nova aventura na área da restauração, mostrei-me solitário e totalmente disponível para trabalhar numa área, na qual, por todo o meu percurso académico e ambições, nunca ponderei. Mal.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Aqui estou hoje, desde há 5 meses, como empregado de bar/mesa/balcão, a fazer algo que me deu uma experiência enorme de contacto com o cliente, uma experiência magnífica de contacto com colegas cuja humildade e vontades foram e são incansáveis.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Ainda não é o momento de me despedir, mas é o momento de agradecer ao Flapi, à Carla, ao Jorge, à Cristina e a todos os colegas com quem tive o prazer de contactar nestes 5 meses únicos.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">A todos obrigado.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Quanto a projectos de viajem, por enquanto estão um pouco em Stand-By, não esquecidos, não perdidos, não deixados para segundo plano, diria, apenas um pouco pendentes, visto que acho que ainda tenho um pouco mais para aprender.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">...e, como todos, nem todos os dias acordo feliz, ou estou contente, mas tenho a felicidade dentro de mim em permanência, não fosse trabalhar em frente ao mar.<br /><br /></span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Eis uma parte da resposta, vem ai mais...</span> </div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-61409432702545151042009-10-31T13:06:00.001+00:002009-11-27T17:51:53.735+00:00A PERGUNTA QUE SE IMPÕE<span style="font-family:verdana;">O que anda a fazer este homem?</span>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-63999839092830187232009-10-26T02:37:00.004+00:002009-10-26T09:49:11.678+00:00"ENGODO"<div style="text-align: justify; font-family: verdana;">Não queria que passasse de hoje sem escrever, mas já venho tarde, o hoje já passou a ontem.<br /><br />Têm sido assim os últimos tempos...mas, ainda assim, já no amanhã, depois do hoje, sentei-me, como já fiz muitas vezes, em frente à máquina, e decidi escrever, mais do que escrever, vim aqui para desabafar.<br /><br />Em viagens só tenho pensado e pelo que me vem ocorrendo ainda não quero dar novidades.<br /><br />Por isso, dediquei-me à divagação, ao "engodo" literário, à letra que agarrada a outra forma a palavra e que, por sua vez, essas palavras unidas resultam numa frase e a força do conjunto desemboca num texto...<br /><br />Mas como começar? Já começaste Tiago. Comecei sem querer, mas comecei, sem escrever sobre o que potenciei no assunto. Talvez seja isso que quero, talvez seja sobre isso que quero escrever, fugir à condição ou hipótese de partida.<br /><br />Organiza-te! E comecei a pensar que depois de tanto escrever havia definitivamente condicionamento imaginativo. Pensei parar, apagar, carregar no ícone em formato de lixo e mandar bugiar o texto, mas evitei porque queria escrever...<br /><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family:verdana;">...e...</span><br /></div><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"><br />Comecei a tentar focalizar-me, agarrar um ponto que suscitasse uma discussão interna, que levantasse uma celeuma, tudo cá dentro. Claro! Eis que percebi que já muitas vezes falei de liberdade, por esta ou aquela razão, associado às viagens ou não.<br /><br />Hoje, como depois de escrever todos estes parágrafos, percebi que não somos livres, mesmo pensando que o somos, ou seja, na realidade estamos, isso sim, permanentemente condicionados, desde o que nos ensinam na escola, ás casas em que vivemos, aos elevadores em que nos fechamos, dentro de quatro paredes, sejam lá elas do que forem feitas, vivemos toda uma vida, enjaulados, mas achando-nos livres, e o trabalho onde há regras que se têm de cumprir, e os compromissos sociais, e os contratos com tudo e todos, e, e, e...não pararia hoje...mas afinal, onde está essa liberdade?<br /><br />Assim, hoje, como depois de escrever, sem ter assunto, tentando ser livre nas palavras que uso, não o sendo, porque não posso sê-lo (porque fui condicionado), percebi que, só fui, como só somos livres uma única vez nas nossas vidas. Quando nascemos. Nesse momento não há condições, privações, prisões, tudo o que queremos, se realmente quisermos abrir os nossos olhos para enfrentar este mundo, depois da falta de ar, que muitas vezes teremos nas nossa vidas, para bem dos momentos marcantes que hão-de vir, queremos e só queremos dar a primeira inspiração e logo de seguida a primeira expiração (depois até deste movimento nos tornamos dependentes). Tudo o que queremos, nesse momento é! Sermos livres.<br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-87432544100054324962009-10-09T01:49:00.001+01:002009-10-25T01:13:25.203+00:00O ÚLTIMO...<div id=":8t" class="ii gt"><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">Não consigo explicar o fenómeno nem a forma como o sinto, mas gosto de me despedir ou, pelo menos, dar a sensação de que está quase a chegar o fim. Contudo, agora não passa por sentir ou por gostar de dar a sensação, agora, trata-se da realidade que se afigura.</p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">Um adeus surge assim, se tal me é permitido dizer, como um mal menor, e isso leva-me mais longe, reporta-me para uma despedida, um último suspiro daquilo que é ou foi uma relação, não entre dois seres humanos, mas entre seres humanos, daquilo que foi ou é uma passagem, num mundo de relações humanas e passagens, muitas vezes, despercebidas, num mundo de pouca comunicação e muita televisão. Pode muitas vezes ser a última vez, por isso, mais vale dizê-lo, nem que se diga mais do que uma vez, mesmo que esta não seja a última e que, com este/esse adeus, se fale p’lo e com o coração.</p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">Admito – escrevo muito a palavra admito - e ainda não consegui admitir o que quer que fosse! </p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">…atingir aquilo que para mim é o “ideal” de “viajante” ou, pelo menos, aquele que gostava ou ambicionava ser (desculpem a imodéstia de querer “ser algo” tão desmedido e que sei inatingível, talvez a arrogância de querer ser aquilo que muitos já o são, hoje, me faça estar cada vez mais longe de o ser…), pelo menos, não o consegui até ao momento e parece-me difícil conseguir. Mas posso tentar, ou não?</p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">“Pegar em mim” e partir, seja qual for o meio, partir para Ser e, com isto, simplesmente partir sem nada marcado, sem horas para ver o sol nascer ou pôr-se, sem sentir qualquer condicionamento pelo factor dinheiro, sem sentir a pressão de procurar emprego, sem sentir a monotonia “reparadora” das vidas que levamos e, em compensação, sentir – diria: em exclusividade –<span> </span>a sensação de ser livre, sentir o torpor de um compromisso insensato, de deambular, de percorrer os espaços como se não houvesse outro significado que não a liberdade de andar.</p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">Mais uma vez. É tempo de fazer as malas e rumar a casa, ir ter com aquilo que me é conhecido, com aqueles que falam a mesma “língua”, que partilham dos mesmos gestos, que divergem em tudo de mim – constato: paradoxal, não é, mas é… – mas são eles que, por momentos, por vezes, vastos, não me vêem e sentem a minha ausência – pergunto-me se será que sentem?</p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">Tenho, ainda que, desta forma, a veleidade de vos dizer que gostava que tudo mudasse, que a minha decisão os meus passos invertessem este sentido, o rumo das coisas – alterassem o regresso a casa. Será! E se eu saísse…</p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;">…seria o viajante que penso querer ser?</p> </div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-42297349808304772212009-10-01T02:55:00.009+01:002009-10-05T01:47:00.596+01:00POST 300 - 54 DIAS EM 5'40"<div style="text-align: center; font-family: verdana;"></div><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/5VlpcLRTPBE&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/5VlpcLRTPBE&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><p class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;">Longa e prolongada ausência, hem?! Eis a razão. Queria que o <span style="font-style: italic;">post</span> 300 fosse o <span style="font-style: italic;">post</span> que resultasse na publicação do vídeo que resume o percurso que realizei por Portugal e que, por coincidência ou não, fosse publicado no dia 1 de Outubro, que cheirasse a novo, embora retrate o passado, e que enfatizasse uma quase saída, em grande, mesmo que vocês já não estejam todos aí!</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;">Este servirá também para reforçar os agradecimentos, agora, finais e especiais:</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;">À Mãe.</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;">À família, amigos, todas as corporações de bombeiros que me acolheram, todas as casas paroquiais que me receberam e para todas aquelas pessoas que, só pelo facto de se encontrarem naquele momento, por coincidência, no local onde pedalando me encontrava, tornaram a viagem em qualquer coisa de fascinante.</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;">Em particular e de forma especial agradeço ao tio Fernando, tio Rogério, João Carvalho, Raquel Silva, Patrícia Lopes, Nuno Pragana, André, Carlos Monteiro e Emília, Rita Sequeira e Hugo Jorge, Tee, Ana (de Sesimbra), Ana Domingues por terem estado sempre comigo e me acompanhado. Agradeço, ainda, à Multipessoal, à Specialized Portugal, à Without Stress e à Bike Ibéria por me terem patrocinado e ajudado. (texto originalmente escrito!)<br /></p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" face="verdana" style="text-align: justify;">E agradeço a todos vocês, leitores e seguidores deste <span style="font-style: italic;">blog</span>, por terem estado sempre aí, obrigado a todos.</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" face="verdana" style="text-align: justify;">Queria, ainda, salientar que o vídeo permanecerá durante, sensivelmente, uma semana sem que seja publicado outro <span style="font-style: italic;">post</span>, para que possa merecer a vossa completa apreciação, sendo o próximo <span style="font-style: italic;">post</span> - o último relativo a esta viagem - tendo sido escrito há uns bons meses atrás e imaginado na altura como o <span style="font-style: italic;">post</span> final. Depois dessa publicação tudo o que escreverei será relativo ao que virá, seja lá isso o que for, querendo quebrar um pouco, fazer um corte, com este percurso que já foi realizado e que, por isso mesmo, passou.</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" face="verdana" style="text-align: justify;">Quanto ao novo <span style="font-style: italic;">blog</span> tenho a dizer-vos, nem sempre as coisas correm como desejamos e, por isso, ainda não tenho novidades a não ser que o meu amigo Carlos irá, de novo, ajudar a criar o <span style="font-style: italic;">banner</span> e, acreditem, rogo-lhe a paciência para me aturar com este assunto. Mais informação sobre o novo <span style="font-style: italic;">blog</span> será publicada depois do último <span style="font-style: italic;">post</span>.</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" face="verdana" style="text-align: justify;">Espero que, mesmo mudando de <span style="font-style: italic;">blog</span> me continuem a acompanhar, para vocês fica este vídeo o tempo, esforço e empenho dedicado ao mesmo.</p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"></div><p class="ecxMsoNormal" style="font-family: verdana; text-align: right;">Grande Beijinho a todas,</p><div style="font-family: verdana;"></div><div style="font-family: verdana; text-align: center;"></div><p class="ecxMsoNormal" style="font-family: verdana; text-align: right;">Grande Abraço a todos,</p><p class="ecxMsoNormal" style="font-family: verdana; text-align: right;">Tiago Maria d’Aubigné</p>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-41868508841027631992009-09-18T00:38:00.005+01:002009-09-18T01:57:22.614+01:00RECORDAÇÕES<div style="text-align: justify;">Fazer um vídeo que resuma a nossa viagem, faz-nos, necessariamente, revivê-la. O mesmo é dizer que, a cada frame que se trabalha, associamos um momento, pensamos naquilo que foi, naquilo que se viveu, pensamos nos momentos melhores e nos menos bem passados - enfim, é/foi a nossa viagem, assim como são todas as viagens.<br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">Apontamento pessoal</span>: houve uma coisa que sempre me fascinou, não sei se já repararam, quando se faz uma homenagem a alguém que esteja ligado aos meios de comunicação social, ou alguém cujo o nome seja de valor acrescentado (desculpem a associação ao IVA, mas acho absurdo considerar-se alguns melhores que outros - somos todos seres humanos - no fundo, o país, assim como o mundo, a humanidade e o universo é constituído por um conjunto de pessoas/coisas que funcionam como elos e são esse elos que, interligados, fazem a máquina mover-se, desta feita, todos, mas todos, somos importantes...) - voltando à terra! - nessas películas passa-se muitas vezes em retrospectiva aquilo que foi ou é a sua vida...</span><br /><br />Para mim, fazer este vídeo não é mais do que reviver - e que prazer revivê-lo - para vocês poderá ter pouco impacto, ser massudo, cansativo e só mais um, para mim é o culminar de dias a trabalhar, a olhar para este ecrã e ver o resultado final, aquele que, apesar do meu amadorismo, me foi possível.<br /><br />Foi feito por mim, mas não para mim e, sim, para vocês todos, e quando escrevo todos, é porque é mesmo para vocês todos.<br /><br />A vocês obrigado por me fazerem reviver esta viagem magnífica, num país magnífico - Portugal.<br /><br />Por reconhecer a vossa presença deixarei, dentro de dias, esta recordação.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">obs</span>: o vídeo está a ser montado, assim que estiver pronto será lançado e disponibilizado.<br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-13452727909841118472009-09-11T11:30:00.003+01:002009-09-11T11:30:00.115+01:00MONOTONIA FUTURA<div style="text-align: justify;">Tinha acabado a minha ida ao sul do nosso pequeno país e começara a fazer novas leituras, uma dessas resultou nesta publicação.<br /><br />(“…grau de monotonia da minha vida futura…”, frase de William Sutcliffe, no seu livro “A viagem da minha vida: De Mochila ás Costas pela Índia”, era a epígrafe que se pretendia título deste <span style="font-style: italic;">post</span>, mas por razões de “logística" e de palavras, resumi para "Monotonia Futura". Assim sendo, veremos sobre o que esta versará.)<br /><br />Será que ainda sei escrever (se é que alguma vez soube)? Que consigo ser pouco confuso (duvido)? Que consigo escrever um texto sem referir a palavra viajar e sem subentender o tema (pimba, já quebrei a regra, porque já escrevi!)?<br /><br />Há algum tempo que tento perceber várias coisas (todos tentamos!): a razão que me leva a não olhar a meios, a não pensar no desperdício do que fica, a permanecer desencontrado e, até hoje, continuo, a não conseguir dar uma resposta sensata a estas e a muitas outras questões.<br /><br />Estará aqui inerente uma razão associada, será a fuga de tudo, um amor mal esquecido, uma vontade de desresponsabilização de tudo, uma frustração permanente? Tudo são questões plausíveis, mas…qual aquela que, verdadeiramente, responde a todas estas indagações?<br /><br />Não há! Lamento desiludir-vos.<br /><br />Talvez o (ou não) grau de monotonia da minha vida futura?<br /><br />Enfim, quando olho para ontem, na minha, ainda, pequena passagem por esta arena, sinto que não vivi o suficiente, ou que aquilo que vivi não corresponde àquilo que idealizei e, talvez, por isso, pretenda quebrar toda e qualquer semelhança com monotonia passada, mas latente, incipiente, duradoura no tempo, logo, quando nela penso, não hesito. Quando olho para hoje, penso vivê-la ao máximo – <span style="font-style: italic;">Carpe Diem</span> é a expressão! Será?– ou devo parar para reflectir sobre o que mudar em mim. E quanto ao futuro? Esse, não o consigo perspectivar, só o consigo imaginar ofuscado, junto, com filhos, família e responsabilidades profissionais, por outro lado imagino-o solitário, solteiro, sem grandes responsabilidades (apenas uma e enorme!), como vem sendo habitual. Concretizando, uma "faca de dois gumes"!<br /><br />Qual será o rumo? Seguirei o caminho da monotonia? Ou...?<br /><br />Talvez na Índia possa estar a resposta que procuro!<br /><br />Tenho, contudo, que vos confessar que me assusta sentir que a minha vida possa tornar-se monótona no futuro, mas quem sabe?<br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-9286199623623992862009-09-09T02:54:00.005+01:002009-09-09T03:43:44.265+01:00BICHINHO "RESPONSÁVEL"<div style="text-align: justify; font-family: verdana;">Faz algum tempo tomei uma decisão, viajar e viajar até não poder mais, mal sabia que, ao tomar essa decisão, tinha feito nascer um "bichinho" dentro de mim que me empurra e empurra permanentemente para uma próxima, aventura, claro está, posso até parecer um pouco "alienado" a este tema/facto, mas não sou, nem estou, ou pelo menos não me sinto como tal, muito menos, me sinto como um nómada, na real acepção do termo.<br /><br />Mas tenho de admitir que viajar mudou-me, fez-me crescer e tornou-me uma pessoa mais interessante, para mim próprio...<br /><br />E quero ir mais longe, fazer algo épico, que me mude por dentro pelas aprendizagens adquiridas enquanto calcorreio aquilo que me apetecer calcorrear, seja lá o que for que entendo por épico (épico só conheço o escrito, de 1102 cantos, de Luís Vaz de Camões - "Os Lusíadas", terminado no século XVI), mas que me mude, também, por fora, nem que seja pelos anos que passe em "peregrinação".<br /><br />Todas esta palavras para chegar aqui, quando criei este <span style="font-style: italic;">projecto/blog</span>, começava a desenhar-se na minha cabeça a possibilidade de ir mais além, provavelmente conhecer o mundo e não dar uma simples volta ao mundo, ou conhecer, simplesmente, 25 países e regressar, gostava de conhecer mais países e seguir, seguir e não regressar, até me fartar.<br /><br />Contudo, ao reflectir melhor sobre o assunto, fui percebendo que, desejando afastar-me das responsabilidades do dia-a-dia, das despesas que todos temos, entre muitas outras coisas que temos em comum, para poder prosseguir este objectivo, deparava-me com uma realidade de responsabilidade muito elevada - a de viajar, a de delegar e deixar tudo, exige, ao contrário do que se possa parecer, muita.<br /><br />Começava a fazer um "brainstorming" de, mim para mim, e a olhar para os mapas e geografias do mundo (de forma apaixonada), e só me vinham à cabeça, vistos, fronteiras, dinheiro e "<span style="font-style: italic;">souvenires</span>" para pagar a subversão que lhes está afecto, países com situações sociais e económicas prestes a rebentar, países onde o rapto é uma realidade, zonas recônditas, desertos, zonas áridas e geladas, etc. Não, isto não me preocupa, nem - se querem que seja sincero, me assusta assim tanto - porque se partir (e quanto a esta decisão deixo para mais adiante o levantar do pano!), tudo seria, sempre, parte da aventura, mas, pensando eu, que o mundo é mais bonito e menos perigoso do que aquilo que o pintam, tenho de admitir e vocês também que este é um "bichinho" que não deixa de implicar muita responsabilidade.<br /><br />Será que vou voltar a partir?<br /><br />ps-último texto que publico e que fora escrito enquanto o computador esteve ausente.<br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-81276382176472739222009-09-07T01:21:00.010+01:002009-09-07T03:43:34.943+01:002ª PUBLICAÇÃO - FUGAZ O TEMPO QUE PASSA<div style="text-align: justify; font-family: verdana;">Sem nada a ver com a publicação anterior e escrita algures nas semanas sem computador, eis-me a ver o espelho que reflecte uma imagem semelhante à minha, logo, a divagar:<br /><br />Aos 27 anos, quase 28. Bem sei, trata-se de uma informação, profundamente desinteressante para vocês, mas servirá de ponto de partida para o que se segue.<br /><br />Perguntam-se então: Para quê tal introdução? Tais dados?<br /><br />Deixem-me começar pelo o princípio, isto é, por explicar que parto de um pressuposto - de que não sou imaturo no cômputo geral - mas diria que aqui e ali, sobre este tema, tenho algumas lacunas.<br /><br />Porque o digo? Porque o escrevo? (não sei! Mas...)<br /><br />Vamos ao conteúdo (haverá conteúdo num texto que começa assim?), apesar dos quase 27 anos que passaram, ou que estão quase a acabar, contínuo de acne na cara, nas costas, a ver filmes e a sonhar em ser o herói da trama, identifico-me com várias coisas que dizem respeito a um jovem - adulto, claro está (piada inocente, exigência da minha mente, colocar algo que me faça parecer evoluído em conceitos. Para quê?) - enfim, ainda sinto, que a força fugaz dos anos que passam, me fazem sentir dentro da curva normal, aquela que cresce até aos nossos 25 anos. Mas eu tenho 27?<br /><br />Contudo, sou um "jovem adulto" (terminologia, fruto de uma época, a que vivemos!), de 27 anos mas que, quando caio, as dores se tornam intensas, as costas ficam feitas num "oito", os "bicos de papagaio" (para mostrar que a conversa dos conceitos, no parágrafo anterior, não passava de informação para encher!), sim esses a que os nossos avós tanta vez fazem menção, já fazem questão de dar aso à sua presença, os músculos abdominais deram lugar a uns elementos estranhos, mais rugosos, os peitorais começam a passar, facilmente, por um nº 30 de uma senhora e os mamilos, esses, ficaram embrulhados num emaranhado de pelos idênticos a um tampão de uma jante de carro, velho, cujo principal objectivo é tapar algo que, por si só, já é bastante feio, nasceram-me sinais na cara e no corpo, tornando-o numa estrada sem sentido, os dedos dos pés começam a perder a beleza, sem nunca usar óculos confrontei-me com uma miopia recente e muitas mais mudanças, certamente virão, assim espero, será bom sinal, sinal que estou vivo.<br /><br />A beleza, aquela beleza (se é que alguma vez foi belo!), do meu corpo de 18 ou 20 anos está a esbater-se, mas contínuo com imensa vontade, com "ganas" de viver, até quando?<br /><br />(Fugindo, um pouco, ao assunto, para permanecer nele...), admito - repúdio veementemente, os filmes de terror e, talvez por isso, só veja, filmes de comédia, romântica ou não, isto, dito assim, só vem provar a minha imaturidade parcial, mais ainda, quando vejo filmes de comédia em que gostaria de personificar o herói principal, como já havia referido, mesmo que ele volte a viver os seus 17 anos, fora do seu tempo, isto é, noutro tempo, o de hoje. Confuso? Esperem para ler até ao fim! E vão ver o que é confusão.<br /><br />E o que tem isto a ver com viagens? Eu - diria - nada! Mas, viajar contribui, em muito, para o crescimento individual, sair do nosso "normal" nível de conforto, quebrando a regra, faz-nos crescer, mesmo que não seja a todos os títulos, nalguns permanecemos, certamente, imaturos.<br /><br />Enfim, não me aflige a imaturidade até porque - confesso - nunca fiz nada para a contrariar, à semelhança de, nunca, nada ter feito para que o meu corpo fosse mais belo do que aquilo que ele é por natureza, mas que por natureza possa ser feio. Não é isso que está em causa, quando o tempo nos parece fugaz e passa, mas antes o facto de nos ser dada a presença de espírito para discernirmos se o que fazemos em dado momento, em dada altura corresponde àquilo que o tempo, a envolvente e o corpo, o permitem.<br /><br />...posso apenas dizer, se se quer perfeito, não contém comigo, adoro a minha imperfeição, mas - repito e admito - não sou imaturo no cômputo geral, mas imaturo parcialmente.<br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-66861293278455850402009-09-06T15:10:00.003+01:002009-09-06T15:30:54.332+01:00DUAS PUBLICAÇÕES "HOJE"<div style="text-align: justify; font-family: verdana;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">"Hoje" (entre aspas, porque só devo publicar o segundo texto na madrugada de amanhã!), era para ter começado por escrever o texto que já tenho esboçado, mas não, vou optar por escrever dois textos...porquê?<br /><br />Porque, antes de mais, tenho de vos agradecer, isto é, é um regozijo enorme saber que vocês estão aí, que o Pragana, a Rita, a Lili, a Eliana o Hernâni, algures no meio deste mundo de comunicações virtuais, me lêem e contribuem para que de onze mil e qualquer coisa tenha passado para as doze mil visualizações desde a última publicação, mesmo escrevendo mal e já não tendo o <span style="font-style: italic;">blog</span> nada a ver com uma viagem de bicicleta que terminou dia 29 de Maio de 2009.<br /><br />A vocês, porque é para vocês, e todos os outros que me acompanham, que escrevo - OBRIGADO! Fico comovido com o gesto.<br /><br />Menos bom é anunciar que o novo <span style="font-style: italic;">blog</span> vai surgir um pouco mais tarde do que aquilo que tinha perspectivado, não só por não ter tido computador durante um mês, mas porque por enquanto não tenho quem me desenhe em "PhotoShop" o novo conceito/imagem. E o vídeo? perguntam. O vídeo não foi esquecido, mas sem computador foi difícil, por isso está atrasado. E o último <span style="font-style: italic;">post</span>? Esse está guardado desde que terminei a volta de comboio pelo sul de Portugal.<br /><br />Coisas boas há? Há! Começaram a surgir, ainda pequeninas, lá longe, distantes, com cheiro a novo, novas ideias para uma nova viagem que se pretende épica! Não adiantarei mais até ter o projecto criado.<br /><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana;font-family:verdana;font-size:100%;" >B&A</span><br /><span style="font-family: verdana;font-family:verdana;font-size:100%;" >Obrigado</span><br /><span style="font-family: verdana;font-family:verdana;font-size:100%;" >TMA</span></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-59026024480392751842009-09-04T02:00:00.005+01:002009-09-06T15:31:33.456+01:00NESTES DIAS<div style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Estou de volta...vou escrever aqui alguns textos que fui esboçando no decurso desta paragem, culminando com algumas novidades, espero.<br /><br />E vocês estão aí?<br /><br />Nestes dias que passei sem computador não me deixei de escrever. Escrevi e até escrevi coisas a mais, coisas que não faria sentido publicar aqui, não por serem intimas ou "pornográficas", simplesmente não lhes reconheço qualquer interesse.<br /><br />Contudo, não há regra sem excepção, e...<br /><br />Conto-vos um hábito rebuscado que tenho quando estou algum tempo sem ver uma pessoa conhecida/amiga, mesmo quando esse tempo que considero "algum tempo" sejam apenas semanas. Por hábito, pergunto se já casou ou se já tem filhos (caso já seja casado).<br /><br />A razão desta questão, em parte, absurda, deve-se ao facto de a vida mudar a cada segundo que passa, a cada expiração ou inspiração que o nosso coração e diafragma nos permitem fazer, por esta razão recorro a esta questão como mote de conversa.<br /><br />Mas posso constatar que por passar algum tempo sem falar com alguém muitas coisas podem, realmente, mudar:<br />-Um novo amor;<br />-Um novo negócio;<br />-Uma nova viagem;<br />-Uma nova cor de cabelo;<br />-Um simples e novo acontecimento que pode mudar tudo;<br />-Sei lá! Tanta coisa pode mudar...<br /><br />Neste dias que passaram, dias em que não escrevi, deveriam ser vocês a perguntar-me se já casei.<br /><br />Muita coisa mudou desde a última vez que aqui escrevi.<br /><br />Mas não, ainda, não casei.</span><br /></span></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-86882229932320015742009-08-17T18:13:00.010+01:002009-09-06T15:31:47.048+01:00COISAS QUE ACONTECEM<p align="justify" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">São "coisas que acontecem" parafraseando a celebre frase do programa de Nuno Markl.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p align="justify" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Sendo assim, posso parecer desparecido em combate, mas não estou!</span></p><p align="justify" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">O meu computador, esse sim, desapareceu em combate...no outro dia, pregou-me a magnífica surpresa de deixar de funcionar. Até aqui tudo bem não tivesse ele menos de 8 meses de vida. Computadores!!!</span></p><p align="justify" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Agora, aqui, num centro comercial da "nossa" Lisboa, num computador público, em que "pessoas" se passeiam pelas minhas costas, peço-vos a vossa compreensão por estar ausente e não vos saber dizer por quanto mais tempo não publicarei.</span></p><p align="right" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Tiago d'Aubigné</span></p>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-30310448210489745952009-08-06T14:28:00.002+01:002009-08-06T14:34:52.309+01:0010.000<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Ultrapassei a barreira das 10.000 visualizações...</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Este feito não seria possível sem vocês, muito obrigado a todos aqueles que me lêem ou passam por aqui.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >A todos, muito obrigado.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Da minha parte posso garantir-vos que continuarei, espontaneamente, a dar o meu melhor para que o conteúdo a que têm acesso através deste sítio/<span style="font-style: italic;">blog</span> na net, mereça, cada vez mais, a vossa atenção...</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >...e venham mais 10.000, que continue a merecer a vossa atenção e que surja rápida e efusivamente o novo <span style="font-style: italic;">blog</span>.</span><br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-2105899809636846272009-07-30T14:38:00.003+01:002009-07-30T14:47:10.516+01:00COMOÇÃO À CHEGADA<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJFvsNKImwZgZ4FMV9uLziQc__aMPStdVhvHRrxah0sOwlMMhBgAdzj8dYFj3v4A2HuTuMq7X6upH8D8kjjpaq1EbUVXX16xklZI-V6thPpsVZU7MRRNSus0s5rB2GhJK76VaRUW5l15k/s1600-h/Backpacker+Cycle+Touring+Train+black%26white.jpeg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJFvsNKImwZgZ4FMV9uLziQc__aMPStdVhvHRrxah0sOwlMMhBgAdzj8dYFj3v4A2HuTuMq7X6upH8D8kjjpaq1EbUVXX16xklZI-V6thPpsVZU7MRRNSus0s5rB2GhJK76VaRUW5l15k/s400/Backpacker+Cycle+Touring+Train+black%26white.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5364247685113875154" border="0" /></a><br /></div><p style="text-align: justify;font-family:verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">Espontâneamente</span> lembro-me das chegadas a Roma (2008), Viena (2008), <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Biarritz</span> (2008), Coruche (2009), Chaves (2009), Lisboa (2009) e ainda as passagens pela Caniçada (2009), Aveiro (2009) e, como não podia deixar de ser Tavira (2009).</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Apesar de não se tratar de um dilúvio, onde as lágrimas ganham expressão, trata-se de uma torrente, uma amálgama de sentimentos com que muitas vezes fui confrontado, à mais pequena coisa, à mais pequena vitória sinto-me, inevitavelmente, comovido.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Eu choro! Passo a explicar (como se me sentisse obrigado a justificar porque é que um homem chora), não chego ao limite de sentir o efeito “olho bóia”, nem de me sair “ranho” pelo nariz”, desculpem a imagem, mas os meus olhos ficam com uma camada líquida que os torna baços, o olhar toma uma postura avermelhada, a expressão um misto de felicidade com enternecimento, nestes momentos não choro de tristeza, mas de alegria – cheguei!</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Onde? Não interessa. Interessa que cheguei! Atingi o objectivo.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Quando me sinto comovido à chegada é como se o mundo – todo o mundo – quisesse que eu completasse aquele pequeno desafio, quisesse que eu perpetuasse para sempre aquele gesto, aquele movimento, aquele momento. É uma amálgama de sentimentos, desde o pico de adrenalina, à saudade por saber que não voltarei a repeti-lo, à conquista, ao esforço recompensado. É um dos poucos sentimentos que me faz sentir em paz.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Não sei se esta comoção se prende com a vontade e o prazer de viajar, suponho que sim, ou se se trata, exclusivamente, de um sentimento, tão pequeno, mas, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">simultâneamente</span>, tão grande, de dever cumprido. O dever cumprido não precisa de ser grande na sua expressão, pode ir desde o atingir o ponto mais distante de Portugal na volta pela Europa, assim como o ponto mais a norte do nosso pequeno país, não interessa se o que faço é pequeno aos olhos de outros, mas sim o que naquele momento é fruto de um epitáfio único – o de ter chegado!</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Adoro-o, talvez, porque até hoje, não senti os perigos com que se depararam outros que nalgum país da América do sul ficaram sem nada, porque foram assaltados, porque na Ásia foram barrados pela polícia local, porque no “oriente médio” lhes foi negada a permissão de entrada.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Continuo, mesmo assim, ainda que ilusoriamente, a crer que o mundo é bem melhor do que aquilo que se “pinta” e as pessoas o culminar dessa beleza, que mesmo que alguma destas “travessuras” nos seja colocada pela frente, elas não passam da história que temos para contar, do sal que enriquece a vida, a pimenta que dá animo para pôr as pernas a correr e chegar mais depressa ao próximo destino.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Recordo a “comoção à chegada” a Roma, porque representava o princípio do meu percurso, da minha liberdade, a chegada a Viena por ser o ponto mais a oriente em relação a Portugal na volta pela Europa, a chegada a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Biarritz</span> por voltar a ver mar e por poder <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">surfar</span>, a chegada a Coruche por ser a primeira paragem depois de ter iniciado a volta por Portugal de bicicleta, a chegada a Chaves por ter passado todo um montanhoso interior norte de Portugal, a primeira chegada a Lisboa por ter contornado todo o norte de Portugal, a passagem pela Caniçada e Aveiro pelos bons momentos que já lá tinha vivido antes e Tavira por tudo o que lá vivi em 8 noites e 9 dias.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Estas são as primeiras razões, aquelas que a quente se oferecem ao espírito e me vêem à cabeça para tentar explicar aqueles momentos de comoção, mas estas não teriam sido, com certeza, as únicas razões para ter sentido o que senti no momento em que estava ali, a vivê-las e se fossem explicariam muito pouco. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">As outras razões não sei quais possam ter sido, simplesmente cheguei, olhei e comecei a sentir-me comovido.</span></p>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-88735100323357524842009-07-27T17:43:00.002+01:002009-07-28T13:08:07.666+01:00UM SONHO OU UMA ILUSÃO? EIS A QUESTÃO?!<p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Hoje, sentei-me em frente ao pouco que ainda me liga a este universo, a vocês, a pessoas que me lêem (obrigado), este pequeno ecrã – assumo – sinto-me só. Não, não bebi, não me droguei, não mandei uns "fuminhos" para a “tola”, não caí e bati com a cabeça, não estou a ter alucinações, não me juntei a nenhuma ceita, estou, aliás, bem consciente, bem sóbrio sobre aquilo que vos escrevo e não sei como escrever, por isso, deveria estar num qualquer dos estados de embriagues que referi acima, mas não estou.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Dar um título destes a um texto publicado num <span style="font-style: italic;">blog</span> de “viagens” é como começar por perguntar de onde vim e para onde vou? Enfim, é uma questão sem resposta e desadequada para o efeito que se pretende, mas perceberão – acho!</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">É assim que vos confesso, mais uma vez, quase no fecho destas palavras mil que construíram e abrilhantaram, ou não, este <span style="font-style: italic;">blog</span>...</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><span style=""> </span>…que tenho um sonho e não sei se não será, apenas, uma ilusão! Esta é a questão…</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Ora vejamos, há neste mundo poucos sonhadores que lutam de forma convincente e coerente por eles. Muitos desistem dos mesmos quando pensam que já os atingiram, mas com certeza, estarão ainda longe desse feito, do que quando ainda os sonhavam, explico…</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Quantos de nós queria ser piloto de aviões, astronauta, bombeiro, polícia e hoje são banqueiros, académicos, consultores imobiliários ou gerentes de loja. Diria, sem querer ofender os sonhadores que o são por inteiro, que quase todos.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Ora o meu sonho é pretensioso demais, leva-me a identificá-lo com uma expressão, uma pequena palavra que não gosto de usar para o definir, é um sonho que mesmo que o consiga realizar é quase inatingível.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Eu sonho poder ser “viajante”, partir ou sair de casa, deixar tudo para trás e seguir, de mochila às costas, bagagem de mão ou sem nada, à boleia de um TIR, de um cargueiro, de um comboio, de um qualquer carro que passa e quem o conduz lê no cartaz, que seguro firme com as minhas mãos, “Boleia para França – Vindimas”, conhecer pessoas de todos os ângulos sociais, poder ajudar pessoas que precisam da minha ajuda e ser ajudado quando estiver em apuros, conhecer toda a Europa e as suas diferentes culturas, a Ásia, a Oceânia, as Américas e África, os cheiros, a cor do céu, a força do sol, a beleza das suas gentes e das estrelas ao cair da noite, partir com apoios ou sem eles, mas para tudo isto é preciso ser-se um sonhador a sério, um daqueles como já há poucos.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Mas sonho fazendo-o com responsabilidade, não me querendo preocupar se a minha carreira está posta em causa aqui em Portugal, que a minha idade avança, que tudo o que fiz até agora foi inútil e que só veio provar que não somos livres, mas dizer ou escrever isto já é quebrar o sonho, porque o sonho é o todo, acontece porque sim, É-se porque se tem de Ser, sonha-se porque se É o que se quer Ser.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Identifico, para que compreendam ainda melhor o que quero dizer, alguns quase “viajantes” e grandes sonhadores, Fernão de Magalhães, Paul Theroux, Gonçalo Cadilhe, entre outros.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Pergunto-me se o meu sonho não será somente uma ilusão? Querem a minha resposta?</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">obs</span>: preparo a passo lento o vídeo, aquele que, de forma simples, vos fará uma retrospectiva muito resumida do que foram 3 meses e 10 dias a viajar por Portugal – o meu/nosso país – ainda se trata de um esboço mental e alguns slides já trabalhados, por isso, vejam o atraso.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">obs1</span>: tenho já o último e pequeno texto escrito…não sei quando o publicarei.</span></p>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-5410853466017997022009-07-23T00:49:00.005+01:002009-07-23T13:29:50.195+01:00COOL TOO<div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:verdana;font-size:78%;" >(Durante 54 dias tive uma namorada insaciável e permanentemente desejosa de me ter só para ela, escusado será dizer que andava em cima dela uma média de 5h por dia. Ao relatar-vos este facto sinto-me com uma pontinha de vergonha - admito. Tratava-se da minha </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0" style=";font-family:verdana;font-size:78%;" >Capitolina</span><span style=";font-family:verdana;font-size:78%;" > </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1" style=";font-family:verdana;font-size:78%;" >Ambrioleta</span><span style=";font-family:verdana;font-size:78%;" > [a </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2" style=";font-family:verdana;font-size:78%;" >Bici</span><span style=";font-family:verdana;font-size:78%;" >]). Mas...não foi só ela que foi incondicional e fiel no meu percurso.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Quando viajo, seja em Portugal, seja fora dele, a profusão de culturas, a miscigenação de gostos e as levantes de ansiedade que nos põem alerta para ver o que há ali, naquele pedacinho de terra, naquele local, são sempre valorizados em termos exponenciais. No entanto em meu entender nenhuma viagem se completa ou é perfeita sem que se dê tempo e atenção, no meio desta agitação positiva e desejada, a um companheiro fiel - o Livro.</span><br /></span></div><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">As viagens tomam assim, em meu entender, toda uma nova dimensão, uma proporção mais cultural e intelectual.<br /><br />Para além dos muitos festivais, feiras e romarias que as diferentes localidades, por onde fui passando, realizavam e há minha passagem estavam a decorrer houve, como há sempre, a presença destes companheiros de histórias escritas com palavras que resultam em frases e que nos levam a tornar-mo-nos os realizadores, no mais íntimo dos nossos desejos, daquilo que foi escrito por outros.</span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">São uma companhia, são a maior companhia, quando não há mais do que uma janela para olhar borda fora, quando não há mais que horas de caminho pela frente, quando há noites passadas de cólicas na barriga, ou quando exulta a nossa amiga insónia...</span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Assim sendo, houve livros que me influenciaram e outros que me acompanharam nesta minha pequena epopeia, foram eles:</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><div style="text-align: center;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfCbgk_TCli_ijbLK7Q6PND2cfuaun3IkwfBihG6OV-iqyVuAC2_6iab1MwwMkWh5f1IIA-FsKSYe23R7Xl4E-Ld0UGUiSOc6Zm_1IortQT_gvaS6UbvGuT-qaZAXbUxMpOf5ijtTLUM/s1600-h/Pedalar+devagar.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 131px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfCbgk_TCli_ijbLK7Q6PND2cfuaun3IkwfBihG6OV-iqyVuAC2_6iab1MwwMkWh5f1IIA-FsKSYe23R7Xl4E-Ld0UGUiSOc6Zm_1IortQT_gvaS6UbvGuT-qaZAXbUxMpOf5ijtTLUM/s200/Pedalar+devagar.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361284069129622290" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ltwmyNtL-Ikwcy1IfjCZpzK5NcZHxI4Gty3ojr7sykyBOLM0Ho7I3iypNczElYGrYQsyRAmMFid9WYlgwVtxWUMMseZuyvHwEFLDOGOedvW8VHDIHL5yVTOO2D-H5Lf2NjsRgSc-hXM/s1600-h/At%C3%A9+onde+vais+com+1000%E2%82%AC.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 130px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ltwmyNtL-Ikwcy1IfjCZpzK5NcZHxI4Gty3ojr7sykyBOLM0Ho7I3iypNczElYGrYQsyRAmMFid9WYlgwVtxWUMMseZuyvHwEFLDOGOedvW8VHDIHL5yVTOO2D-H5Lf2NjsRgSc-hXM/s200/At%C3%A9+onde+vais+com+1000%E2%82%AC.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361284064556853362" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizCyNaqW_8pwjNP0czu48ldQjxnKBexNTtQSaRhg-LkQ6_0aNCOi-MbxWijbsXPcrQddPlqk-9f1gcipmTO-6EjGxSc0lFFvu7CBrnQBVbF2oJb-QlR6_CiMomgyk8BPJPjqoGEQ8enDw/s1600-h/Nos+passos+de+Magalh%C3%A3es.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 130px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizCyNaqW_8pwjNP0czu48ldQjxnKBexNTtQSaRhg-LkQ6_0aNCOi-MbxWijbsXPcrQddPlqk-9f1gcipmTO-6EjGxSc0lFFvu7CBrnQBVbF2oJb-QlR6_CiMomgyk8BPJPjqoGEQ8enDw/s200/Nos+passos+de+Magalh%C3%A3es.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361284061277677714" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1B833kTJo8tO3V5VFsqtcaaq8rVVD-F1KYPHe4ek_N1bwAtV4Nvx7QDTh9CrLJy6gZNBqyJfpirhrR9IzG41s8NuOWO8SVKKnC6KGFpy7uNFtLybT-Aw4QtuLHlvR3lG9Sf0BEWJdN7k/s1600-h/A+lua+pode+esperar.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 127px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1B833kTJo8tO3V5VFsqtcaaq8rVVD-F1KYPHe4ek_N1bwAtV4Nvx7QDTh9CrLJy6gZNBqyJfpirhrR9IzG41s8NuOWO8SVKKnC6KGFpy7uNFtLybT-Aw4QtuLHlvR3lG9Sf0BEWJdN7k/s200/A+lua+pode+esperar.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361284055240485986" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn-wq_0HY10jgi4tzdKiooOXF3cAUNWb-83MtaTAuyHF4_1MfmCYzRMZgIrOxzkPlI5V7ZEcDr2MnIsWZFoa4huQm-H6MS_PTwCkbAUtVi1Xm8-_fnC5HGcmWehLLfwKAbZKXGGK3fmHk/s1600-h/%C3%81frica+Acima.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 131px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn-wq_0HY10jgi4tzdKiooOXF3cAUNWb-83MtaTAuyHF4_1MfmCYzRMZgIrOxzkPlI5V7ZEcDr2MnIsWZFoa4huQm-H6MS_PTwCkbAUtVi1Xm8-_fnC5HGcmWehLLfwKAbZKXGGK3fmHk/s200/%C3%81frica+Acima.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361284049599709410" border="0" /></a><br /></span></div><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:85%;" >Pedalar Devagar</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >, "Quatro Anos de Bicicleta pela Ásia", de João Gonçalo Fonseca, Valérie Fonseca</span><div style="font-family: verdana;" id="fich_prod_autores"> </div><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;">Até onde vais com 1000 euros?</span>, de Jorge Vassalo e Carlos Carneiro</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;">Nos passos de Magalhães</span>, "Em busca da maior Epopeia Realizada por um Português", de Gonçalo Cadilhe</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;">A lua pode esperar</span>, "Viagens pelos quatro cantos da terra", de Gonçalo Cadilhe</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;">África Acima</span><span>,</span> "Uma viagem épica por um continente impressionante", de Gonçalo Cadilhe</span><br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-76909640138131117992009-07-21T14:06:00.002+01:002009-07-21T22:24:10.666+01:00EIS O QUE MOVE O MUNDO<div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">...muito ou pouco? É sempre polémico. Nunca se sabe se o devemos ou não publicar.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Deixem ver se, de forma </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0" style="font-family:verdana;">impreterível</span><span style="font-family:verdana;">, consigo começar pelo princípio e acabar no fim.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Este é um texto sobre aquilo que, indiscutívelmente, move o mundo. Para tudo é preciso tê-lo e quem não o tem, mesmo que se diga feliz, infelizmente, não o pode ser, pelo menos não completamente, não porque ele compre tudo (só não compra, ainda, o ar que respiramos), não porque ele seja o maioral, não porque sem ele não haja vida, mas porque sem ele não é possível ter acesso ao mais básico, sem ele não é possível aceder ao que nos faz viver.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Diria que esta é a primeira e mais sublime subversão do Ser Humano, diria mesmo o seu Pecado Capital, diria mesmo a razão de ser quem É, ou seja, o Ser mais egoísta, mais centrado em si próprio. Senão vejamos, não se justifica que alguém que o tenha em abundância, sabendo que ao libertar uma misera parte da sua fortuna, poderia libertar da pobreza extrema milhares de Seres Humanos, mas mesmo assim não se interessa e vive com a sua "sanita de ouro" que não usa, com o carro que polui mais do que um arsenal de vacas de pastoreio cheias de cólicas, etc.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Como não sou excepção neste mundo de excepcionais. Neste mundo onde, cada vez mais, a competição toma a forma das boas acções que devem ser levadas a cabo, esquecendo-nos que para alguns o simples facto de nos verem já é uma vitória, e esses encaram-nos com estupefacção só porque conseguimos ter uma t-shirt branca que brilha por usarmos o detergente xpto...para eles é preciso dinheiro, sem o saberem, ou melhor sabem-no e sentem-no na barriga que cresce devido à falta de nutrientes que os mantêm vivos.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Também a minha viagem não foi possível sem utilizar o que move o mundo e subverte o Homem - o dinheiro.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Durante os 54 dias andei a pedalar por Portugal e de acordo com as minhas contas, gastei aproximadamente 1.400,00€.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Isto porquê? Quem me acompanhou sabe que, quase sempre fiquei a dormir em Bombeiros Voluntários, que comia pouco e que muito do que gastava era precisamente neste tópico - alimentação. A sul do país muitas coisas mudaram, fui ficando mais vezes alojado em pousadas da juventude e parques de campismo, tornando a "parada" um tanto mais elevada. Enfim, acho que foi um valor simpático o atingido a pedalar por Portugal, mas muito além das minhas expectativas.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Depois parei em Lisboa e veio o descalabro, gastei algum dinheiro extra...não conta para o balanço destas viagens.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Já de comboio acabei por atingir a feia quantia de 600,00€, em muito pouco tempo, acreditem.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Mas não fica por aqui:</span><br /><span style="font-family:verdana;">4 meses de Internet móvel a 40,00€ = 160,00€</span><br /><span style="font-family:verdana;">Nova tenda e esteira = 75,00€</span><br /><span style="font-family:verdana;">Cavalheirismos e noitadas (</span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1" style="font-family:verdana;">LOL</span><span style="font-family:verdana;">) = 250,00€</span><br /><span style="font-family:verdana;">Livros de viagem = 84,00€</span><br /><span style="font-family:verdana;">Fora extras (que não se conseguem </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2" style="font-family:verdana;">contabilizar</span><span style="font-family:verdana;">!)</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Tudo deve ter rondado os 2.600,00€ (...e vocês dizem assim. - Que abuso! E eu respondo: - Têm razão!).</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Tenho comigo uma certeza, uma verdade, para mim irrefutável, um sentimento que me acompanha por qualquer percurso ou caminho que faço ou penso fazer: "não há dinheiro nenhum no mundo que pague tudo aquilo que vivo".</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-weight: bold;">obs</span>: esclareço que estou desempregado, não vivo do fundo desemprego e nem na abundância, vivo com o pouco que poupo dos trabalhos que vou tendo, até ao dia em que me disserem é velho demais para isto, não o queremos...</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >obs1</span><span style="font-family:verdana;">: orgulho-me de ter comprado produtos que contribuem essecialmente para o crescimento e sobrevivência da economia nacional.</span><br /></span></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-68831998823460154232009-07-20T15:57:00.010+01:002009-07-20T22:59:55.987+01:00"SIM É O NOVO NÃO"<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdH3xDT0cy8FefjN79esGJyWcuh2Ch5kOBe5Jpzc-4Y_fwIbQ_QEJGlHPg7psP2RgaP9anGH4TE-fDXhaFVjS-haYfAzVBPSP4BxLTTASNC7It6K1CXQqvUv5sqf6B2bHEpIQvIVW5i94/s1600-h/Tavira+vista+do+Castelo.jpeg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdH3xDT0cy8FefjN79esGJyWcuh2Ch5kOBe5Jpzc-4Y_fwIbQ_QEJGlHPg7psP2RgaP9anGH4TE-fDXhaFVjS-haYfAzVBPSP4BxLTTASNC7It6K1CXQqvUv5sqf6B2bHEpIQvIVW5i94/s400/Tavira+vista+do+Castelo.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5360561216301948674" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">O Sol em Tavira. Tavira lá em baixo.</span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;">Adorei Tavira</span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;">Á Emily.</span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div></div><div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Conto-vos uma história:</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Há uns anos atrás estava numa aula de Finanças Públicas, de 1h30m de duração, na faculdade. Faltavam perto de 30 </span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0" >mi</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >nutos para acabar a aula e um colega nosso chegou. O professor lacónico e com seu característico "humor negro", virou-se para o colega e proferiu a seguinte questão: "O Sr. chegou atrasado para esta aula, ou adiantado para a aula que vem?"</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Assim me encontro neste momento. Não sei se o "sim é o meu novo não".</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Assim estou eu, no impasse de uma vida que tem passado ao sabor de um vento que me afasta dos feitos, com os quais os outros sonham e pelos quais lutam.</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" > Será que desisti, desanimei ou desmotivei? (três das pelavras mais difícies de proferir e mais feias que existem!)<br /><br />...<br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Depois de um percurso sortudo, de uma vida "fácil", percebi que afinal sempre fui uma coisa - o problema para tudo e todos os que me rodeavam.</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Nesta sequência de palavras escritas não posso deixar de referir que, ontem senti uma dor, quando cheguei a casa e descubro que me deitaram fora a caixa com as memórias, com o passado, com o boletim de vacinas, com fotografias irrecuperáveis, chego a casa e um dos que me criou é um dos que mais me rejeita, é um que diz mal de mim, é um que põe a pequenina que nasceu depois de mim, do mesmo ventre que eu, contra mim.</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por vezes penso, não faço parte desta sociedade, não nasci neste tempo, mas noutro, ou por vezes penso, és parvo por pensares.</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Admito, assumo, confesso: não sei o que quero fazer! Eis o meu pau de dois bicos, eis o meu </span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1" >busílis</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" > da questão, eis a minha principal dúvida: "cheguei atrasado para esta aula ou adiantado para a seguinte", eis a dúvida se o meu "sim é um novo não"...</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Neste momento gostaria de ser de novo criança, de chegar atrasado sem compromisso, de não sofrer com o facto de me terem deitado fora a caixa mais importante da minha vida, de não me ter sido pelo tempo, sem saber quando o perdi, dado a capacidade de saber o que quero fazer.</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por fim, este </span><span style="font-style: italic;font-family:verdana;font-size:85%;" >blog</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" > aproxima-se do final, do seu desfecho, começo a trabalhar num novo ambiente de trabalho, mais genérico, mais sobre mim...mas ainda falta...</span><span style="font-size:85%;"><br /><br />ps-gostaria de ter o vosso feedback.<br /></span></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-21672754407383710662009-07-18T12:49:00.003+01:002009-07-18T13:36:49.340+01:00DE COMBOIO, NÃO DE AVIÃO<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUmNSYPsiAn9nyDyzH5GMpnIGSt5jgBfuGKYiudTK4X6brG1r1TxOYzhp7Fztdh-fl6FcEBCVUH0zyD5KnWUbhAh3bjv-bi12gdkLHRqLDbwwg2rIYfFw9609OYKUfl-ZUnSylIScSs48/s1600-h/Comboio+entre+Lagos+e+Vila+Real+de+Santo+Ant%C3%B3nio.jpeg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUmNSYPsiAn9nyDyzH5GMpnIGSt5jgBfuGKYiudTK4X6brG1r1TxOYzhp7Fztdh-fl6FcEBCVUH0zyD5KnWUbhAh3bjv-bi12gdkLHRqLDbwwg2rIYfFw9609OYKUfl-ZUnSylIScSs48/s400/Comboio+entre+Lagos+e+Vila+Real+de+Santo+Ant%C3%B3nio.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359774225748173826" border="0" /></a><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Locomotiva que separa Lagos de Vila Real de Santo<br />António - Nova estação de Lagos</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUtwf5o5QYpBGA2oeVLYBZu6lNDemE5P4XBiisEn8CbT4tzwc-Yfq2uqvUMA1_sJSM_jW46T3pj7zftu9TQTlWTah5_ueseC-Y-LZy0LQ-AzlWkBfFlVg-_U189i0r_TWgBdzdrks1NEQ/s1600-h/Paisagem+vista+da+Janela+de+um+Comboio+Portugu%C3%AAs+%28Tavira%29.jpeg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUtwf5o5QYpBGA2oeVLYBZu6lNDemE5P4XBiisEn8CbT4tzwc-Yfq2uqvUMA1_sJSM_jW46T3pj7zftu9TQTlWTah5_ueseC-Y-LZy0LQ-AzlWkBfFlVg-_U189i0r_TWgBdzdrks1NEQ/s400/Paisagem+vista+da+Janela+de+um+Comboio+Portugu%C3%AAs+%28Tavira%29.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359774226556704130" border="0" /></a><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Uma janela do comboio. A paisagem lá fora. A caminho de<br />Tavira partindo de Lagos, 3h de caminho...</span><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Há transportes que se dão ao luxo de serem mais democráticos, mais afáveis, mais permissivos ao viajante (não o sou!), que possibilitam melhor o contacto, a comunicação e um deles é o comboio.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >De comboio podemos sentir o pulsar daqueles que connosco partem de um determinado apeadeiro, os que entram nos apeadeiros seguintes, a calma ou a pressa que os aflige, a correria para o trabalho ou uma simples viagem em passeio, permite-nos sentir as mudanças de temperatura de local para local, de cheiros, permite-nos, simplesmente, olhar para o lado e conversar, eu sei lá - é um dos meios de transportes, em meu entender, mais democráticos e incríveis que existe.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Nesta viagem de 10 dias ao sul de Portugal, com uma duração aproximada de 4h entre Lisboa e Tunes, apanhei, essencialmente, dois tipos de comboio, o Intercidades que liga Lisboa a Faro e vice-versa e o regional que separa Lagos de Vila Real de Santo António. O primeiro a electricidade e puxado por uma motora, capaz de atingir velocidades elevadas, com ar condicionado; o segundo a gasóleo que se movimenta puxado por duas Auto-motoras, uma instalada na frente e outra na traseira, nas únicas 3 carruagens que compõem a serpentina metálica que se move sobre o seu peso de metal e com alguma dificuldade de locomoção, o ar é o puro, aquele que, quente ou frio, entra pelas janelas abertas ou fechadas, mas com brechas da idade e que desta forma se fazem sentir.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Adorei as viagens que fiz e foram umas quantas, mas também adorei a mudança de planos de quem viaja sem rumo definido, sem nada marcado, sem nada em concreto.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Tinha planeado andar a viajar 10 dias de comboio e o primeiro bilhete destinava-me a Faro. Chegado a Tunes, mudei de ideias, mudei o rumo - bilhete para Lagos e, por lá, passei a primeira noite.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >No dia seguinte o objcetivo era claro, rumar a Tavira, com uma nova Pousada da Juventude por lá instalada, tratava-se de "ouro sobre azul", mal sabia que acabaria por lá ficar o resto dos 9 dias e 8 noites que ainda me restavam.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Defini, depois de decidir ficar em Tavira que iria andar de comboio, tendo sempre como "porto de abrigo" e regresso - Tavira. Assim foi no primeiro dia, mas, depois fiquei e fui ficando. Sem esse palavrão comprometedor que é - compromisso.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >A bicicleta, como o andar a pé, o viajar de comboio, de Autocarro, por vezes, de veículo próprio, permitem-nos conhecer mais, ver mais daquilo que é o mundo que nos rodeia, não nos fazem, como quando viajamos de avião, catapultar-mos de um local para o outro sem conhecer o que existe pelo meio.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;font-size:78%;" >ps-apesar de, à semelhança de Gonçalo Cadilhe e outros viajantes, não considerar o avião como um meio de transporte que combine com todo o esplendor da palavra viajar, antes um mal menor que passa por cima do que deve ser vivido, reconheço-lhe a importância, eficácia e rapidez.</span><br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-91923536047015657802009-07-16T21:50:00.005+01:002009-07-19T15:16:12.126+01:00SEM PALAVRAS PARA DESCREVER<div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >...fazia tempo...e que tempo...<br /><br />Deixei de me sentir pressionado pela escrita neste espaço, quero com isto dizer que, hoje, não queria escrever, até porque pouco mais há a dizer (deixa lá de te contradizer Tiago, se não quisesses escrever não estavas agora aqui!)...<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">blá</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">blá</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">blá</span>...<br /><br />Enfim - até estou gago e sem saber por onde começar - sem querer colocar disponível a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">errância</span> da minha privacidade, mas subentendendo que o que aqui vou transcrever, por palavras, faz parte da minha viagem, não posso por isso, em meu entender, deixar de o referir. Trata-se apenas de um pouco daquilo que considerei um dos momentos mais marcantes neste percurso sinuoso, mas único, de 3 meses e 10 dias de viagens (não querendo parecer redutor, houve muitos outros!).<br /><br />Como o sol, também os seus cabelos brilhavam.<br /><br />Tavira, apesar de uma terra portuguesa, na região mais visitada pelos portugueses e estrangeiros na época de verão, região fustigada por uma imensa enchente no período do calor e esquecida durante o inverno, o outono e a primavera, deve ter alguma coisa de especial - como dizia o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Cedric</span> da Pousada da Juventude de Tavira.<br /><br />Conto-vos a história das minhas últimas duas noites em Tavira (de 14 para 15 de Julho e de 15 para 16 de Julho de 2009).<br /><br />Já tinha dado conta de que o sol havia entrado pela porta, passado pelo átrio e deambulado pelos corredores da Pousada. Contudo, há coisas para as quais sou hesitante, ou seja, tímido. Não tendo nascido programado com uma parte importante daquilo que é o trilhar terrenos para além de mim...não foi preciso, de forma espontânea, Tavira chamou-me e as coisas sucederam-se.<br /><br />De um inglês norte americano, de uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">simplicidade</span> e cativação únicas, de uma ressaca de casos atrás de casos pouco e muito mal sucedidos - admito - tudo me correu bem. Eu estava na cozinha de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">alberguista</span> sozinho, a conversa acabou por fluir, eu tinha a tenda, tudo parecia, mesmo sendo sem querer ou sem ter sofrido qualquer <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">delapidação</span> prévia, estar a encaminhar-se e a percorrer de forma perfeita os contornos sinuosos, mas primoroso das suas curvas...foi a minha última e óptima companhia.<br /><br />Tenho de agradecer <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">eufemisticamente</span> à cozinha de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">alberguista</span> de uma pousada da juventude portuguesa, à minha programação que naquela noite estava lá, à minha tenda, ao parque de campismo da ilha de Tavira, ao barco que serve como meio de transporte, ao oceano atlântico, ao Rio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Gilão</span>, à noite de Tavira, às estrelas, à lua...e à...<br /><br /><span style="font-family:verdana;">...luz do sol emanada pelos seus cabelos. Aqui lhe presto a minha homenagem.</span></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br />(Chega de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">eufemismos</span>...)<br /></span></div><div style="text-align: right;font-family:verdana;"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Enjoy</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">your</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Trip</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Emily</span><br />Tiago Maria d'<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Aubigné</span></span><br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-39088153254423795942009-07-14T11:59:00.000+01:002009-07-14T12:00:40.136+01:008'18"<p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Viajar da forma como tenho viajado nos últimos 3 meses tem tanto de objectivo como de errância desorientadora. Parti de bicicleta, andei pelo país a pedalar durante 54 dias, isso não me chegou, queria mais, mas não sei o quê e, simplesmente, ando…</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Nisto, o tempo tem um papel importante não aquele tempo para o qual nos orienta o relógio, quanto a esse, já há muito deixei de o usar, consegui afastar-me do “tic-tac” que nos aconchega ou exalta à passagem das horas, dos dias, dos anos…</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Nisto do tempo tudo é muito relativo, assim como foi ter escolhido Tavira para dormir durante oito noites, por aqui ter conhecido gente excelente, magnífica, de todas as nacionalidades, desde pessoas locais a completos “deslocados”, até deu para conhecer o Ronald que anda a dar a volta ao mundo de bicicleta, sempre partindo de Genebra, cidade de que ele é embaixador. Chegar aqui não para umas férias, mas por causa de mais uma passagem.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Em 8 minutos e 18 segundos na vida podem fazer-se muitas coisas, ou também pode não se fazer nada, pode aproveitar-se, assim como pode perder-se tempo a não conseguir fazer aquilo que se queria, podem fazer-se coisas com um valor inquestionável, mas também se pode simplesmente preguiçar ao som do vento e de todos os outros fenómenos que nos rodeiam, podemos zangar-nos ou simplesmente pensar que isso é perda de tempo. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Em 8 minutos e 18 segundos podemos ver a luz do sol, assistir-se ao nascer de um novo dia ou vê-lo cair no horizonte, no topo de um castelo que, de forma panorâmica nos permite assistir, com sentido de camarote exclusivo, o seu imponente espaço lá no alto.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Assim é viajar desta forma, talvez como os 8’18” que a luz do sol demora a chegar à terra. Em Tavira, como nos meus últimos meses tem sido assim, tudo se move em torno do tempo que ainda sinto que me falta para…</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">ps- a luz do sol demora 8’ 18” a chegar a terra. Gostava que algum especialista me passasse mais informações sobre este fenómeno.</span></p>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-83412081137151011972009-07-12T14:00:00.002+01:002009-07-12T14:06:13.074+01:00DE COMBOIO POR AÍ...<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGm7PP0pzsruQt2Tj3yKfjcLbSqjvIWYeizIAP1TGRSrxac_JT_8lulj_9coh84pkN7fD5HqEn7Tn2b1oL5kFX-ExoNbMo-mNTJGI2RSOv2oeRgn8MoTRDs9tREXwzd0DWmC_BBBxgQzc/s1600-h/Vila+Real+de+Santo+Ant%C3%B3nio.JPG"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGm7PP0pzsruQt2Tj3yKfjcLbSqjvIWYeizIAP1TGRSrxac_JT_8lulj_9coh84pkN7fD5HqEn7Tn2b1oL5kFX-ExoNbMo-mNTJGI2RSOv2oeRgn8MoTRDs9tREXwzd0DWmC_BBBxgQzc/s400/Vila+Real+de+Santo+Ant%C3%B3nio.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357558725982174914" border="0" /></a><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Vila Real - Julho 2009</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPr8-bXowfMjDiEG1KjlV4zlCJ8fleA73oB24Xp61T-tNY3Cj2RQmcz_Y847ZaN36NB-RYqHFGZcQM9bnJN4J25Ee0m9WOisgQqGverKxBlXkjrF7-fwhGYVsSunU6uzzk9OpEqhQgSV4/s1600-h/Rio+Guadiana.JPG"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPr8-bXowfMjDiEG1KjlV4zlCJ8fleA73oB24Xp61T-tNY3Cj2RQmcz_Y847ZaN36NB-RYqHFGZcQM9bnJN4J25Ee0m9WOisgQqGverKxBlXkjrF7-fwhGYVsSunU6uzzk9OpEqhQgSV4/s400/Rio+Guadiana.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357558719463488370" border="0" /></a><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >O rio que nos separa do lado de lá - Rio Guadiana<br />Vila Real de Santo António - Julho 2009</span><br /></div><p style="text-align: justify;font-family:verdana;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Grandes rivais de descobertas, histórias de marinheiros, de barcas e caravelas que chegavam ou não, trazendo novidades e especiarias, ou não, de tão rivais que foram, ou são, tiveram a veleidade de dividir o mundo em dois. Eis o paralelo com que reflecte a minha mais recente passagem… </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">No ponto mais extremo do sudeste português e, do lado de lá, no ponto mais extremo do sudoeste espanhol encontram-se as palavras que designam outra cidade portuguesa - Vila Real de Santo António, uma vez mais.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Uma tarde quente de verão esperava-me…</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Chegado ao local de recolhimento ouço falar inglês, pergunto-me serão ingleses ou inglesas, ou não? Tentarei, se o vento me deixar, descobrir qual a nacionalidade e história daqueles que me rodeiam. Manuela, Vera, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Cedric</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Ticha</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Iona</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Heliana</span>, Vicente são alguns deles, entre portugueses, brasileiros que vivem na Alemanha ou que trabalham em Portugal, Suecas e Eslovenas, malta <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">porreira</span> que o meu eremitismo errante me leva a conhecer.</span></p><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Por vezes canso-me de me sentir só, mas depois, insurgem-se assim, algumas das noites, de lua cheia, mais loucas e extenuantes da minha vida e dos últimos anos. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="EC_MsoNormal"><span style="font-size:85%;">O comboio continua a transportar-me! O eremitismo continua a existir, com pena do autor e a falta de horas de sono, essas, não incomodam...</span></p>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-72090931062102420842009-07-11T11:59:00.003+01:002009-07-12T13:54:36.826+01:00OUTRA PARTE<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQFxOb1IDdq6siwbM-Acn_9AbI0Vb8LV20OOw-7vUjtm61OxSPIcvWv9erM2Pz9kdg8r6R90_QBI3fvgAfeyg1EqdlCu8WO92gsjrwN1xH7seCprnamiaaNYQLPffEFqDL-qKOD5jqws/s1600-h/Eu.jpeg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQFxOb1IDdq6siwbM-Acn_9AbI0Vb8LV20OOw-7vUjtm61OxSPIcvWv9erM2Pz9kdg8r6R90_QBI3fvgAfeyg1EqdlCu8WO92gsjrwN1xH7seCprnamiaaNYQLPffEFqDL-qKOD5jqws/s400/Eu.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357552645066771058" border="0" /></a><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Lagos - Julho 2009</span><br /></div><p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Com um estado de espírito, nesta primeira viagem e que se vem dissipando, mas que continua, estilo velocímetro de um carro de Fórmula 1 a ser conduzido por um piloto à altura, entre mudanças altas e baixas, com mudanças de caixa quase permanente e numa constante, leva leva, de acelerações e desacelerações, enfim no fundo conseguia ir dos 0km/h aos 300km/h em segundos e vice-versa.<br /></span></p><p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Assim, por vezes, são passados os meus dias em viagem, bem como na vida, basta, contudo, ver passar o Gilão em Tavira, passear nas ruas de Barcelona e, por vezes deparar-me com as obras arquitectónicas de Gaudí sentir toda a evasão permitida por um fraco hostel em Roma, ver monitores de computador do século passado a boiar no Gran Canal em Veneza e com todos estes pormenores, todos esses pensamentos passavam a momentos únicos.</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Aprendi que, como tudo, as viagens são únicas e irrepetíveis, não há repetição de fenómenos, nada do que se passou ontem é igual ao que se vai passar amanhã, ou seja, nada é como foi ou tudo muda da 1ª para a 2ª vez.</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Bom, depois dessa viagem pela Europa (Maio e Junho de 2008 – http://westerneutour.blogs.sapo.pt ), cheguei, iniciei um <i style="">blog</i> que nada mais era que uma continuação da viagem que iniciara e que, apesar de todas as oscilações e de ter dúvidas se aproveitei tanto quanto deveria, havia uma certeza, a de que daí em diante nada seria igual…</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Começou a surgir a ideia de fazer uma outra viagem em que me pudesse colocar completamente à prova e que me levasse, eventualmente, a viver destas viagens que vou fazendo – o meu mundo mudara -<span style=""> </span>Até onde vais com 1000€, Where the hell is Matt, The Longuest Way, Take a Seat, Way Home From Siberia, começaram<span style=""> </span>a tornar-se pontos de convergência diária nas minhas opções de Internet, na literatura, Pedalar Devagar, todos os livros de Gonçalo Cadilhe, todos os livros de Bill Brison, vários guias turísticos e mapas…e…</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Entrara para Multipessoal, apenas na perspectiva de angariar mais uns trocos para partir de novo, adorei o trabalho que desempenhei, pois nunca tinha desempenhado uma função com tal objectivo em mente – o de voltar a partir, fazendo-me despreocupar do que fazia os outros lutarem pelo seu lugar, eu não, só queria ser o melhor naquilo que era a minha função e, sem modéstia, fui. Sendo pouco apologista do trabalho atrás de uma escrivaninha ou de um trabalho fechado diariamente num escritório, de sol a sol, não tive de tomar uma decisão muito difícil, aliás já estava tomada.</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Desafio definido, de bicicleta por Portugal, antes de mais conhecer melhor o meu país, a minha primeira casa, depois o mundo. Assim fiz, segunda grande viagem, desta vez tendo sido eu a assinar a sentença de morte no emprego em que estava. Valeu a pena, objectivo concretizado, Portugal mais do que lés-a-lés.</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">…um, ou melhor, vários comboios não faziam parte do projecto, mas estão a saber bem, até porque à semelhança de vários dos muitos e bons intelectuais, estava, não sei se estou a passar uma fase tumultuosa da minha vida, nada melhor do que quebrar essa inércia e aqui estou a escrever-vos, como mau escritor que sou.</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Falta-me apenas contrariar a parte negativa ou os defeitos que vos apresentei no desenrolar desta prosa ficcionada ou não, contudo para não parecer abusado e não querendo ser imodesto…deixo aos que me conhecem que me avaliem…</span></p> <p class="EC_MsoNormal" style="text-align: right;font-family:verdana;" align="right"><span style="font-size:85%;">TMA</span></p>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7537313807737140599.post-42041520681591594072009-07-10T15:00:00.001+01:002009-07-12T13:54:17.627+01:00TAVIRA<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbV-aAEo_CdvCuVe9kilk3ORC4HsJdEUOPuW2uCpogRiqI6II7Czn3YlzqFMcADXQ_3yvGE-qinPCpupNnSjpzZ0TF5Y4T59kD8QEQkB_HhIsnZ5iOe9FL9l6Q3-QtLaUreA6-PlsY4E4/s1600-h/Tavira.JPG"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbV-aAEo_CdvCuVe9kilk3ORC4HsJdEUOPuW2uCpogRiqI6II7Czn3YlzqFMcADXQ_3yvGE-qinPCpupNnSjpzZ0TF5Y4T59kD8QEQkB_HhIsnZ5iOe9FL9l6Q3-QtLaUreA6-PlsY4E4/s400/Tavira.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357554489762852514" border="0" /></a><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Tavira - Julho 2009</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB84ZBlGqd10GCFkYvXSq5Hi0uBaaeqVe9kHccH9-yq1-GDXDRf1LL0qofuycPR6eNp1UNS2BxDHmy2FZj17yfNKaWrdxcw3wsnrZPmeRxv3qwhqpMh7lSqkoHIHDz18Ahe2zDLZGIXqY/s1600-h/Em+Tavira.JPG"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB84ZBlGqd10GCFkYvXSq5Hi0uBaaeqVe9kHccH9-yq1-GDXDRf1LL0qofuycPR6eNp1UNS2BxDHmy2FZj17yfNKaWrdxcw3wsnrZPmeRxv3qwhqpMh7lSqkoHIHDz18Ahe2zDLZGIXqY/s400/Em+Tavira.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357554482845299794" border="0" /></a><br /><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Ruas de Tavira - Julho 2009</span><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Depois de Lagos, Tavira, do Barlavento para o Sotavento.</span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Um dos Portos mais importantes, noutras épocas, e abastecedores de grandes potências como a Itália e Flandres, África não lhe ficara esquecida na arte de entregar tudo o que por aqui passava e que daqui era tradicional. Teve também uma elevada importância nessa expansão marítima em que o Portugal Imperial esteve empenhado.</span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Diria</span> que passar no Algarve e não passar por aqui, é como se quiséssemos relegar para lá, no sentido estrito do conhecimento de uma região, toda a plenitude desta parte de Portugal. De cor Branca predominante, com uma ilha que nos separa da praia, com um número infindável de igrejas, uma cidade que vive das actividades piscatórias e agora de todos os turistas que passam, ainda assim sem a azafama estrangeira de Lagos, sem as esplanadas que estragam a cor das ruelas, muito por empenho dos que governam este local de origens remotas, não por vontade daqueles que vêem nesta actividade um fim lucrativo.</span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Tavira é a simpatia das pessoas que a habitam, é o cheiro do rio contrastado com os senhoras e senhores que sentam no jardim juntos à Praça da Republica a discutir o passado, o presente e o Cristiano Ronaldo (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">CR</span>9), é o senhor <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Castim</span> do Clube Náutico de Tavira, é o Comboio regional que de Lagos a Tavira, ao sabor dos motores ainda, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">preocupantemente</span>, não preocupado com o ambiente, leva três horas na linha única, como a da vida, que separa o Barlavento do Sotavento e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">vice</span>-versa.</span></span><br /></div>Aubignéhttp://www.blogger.com/profile/00925886179930082960noreply@blogger.com0